Vamos direto ao ponto. Por que falar das Ilhas Virgens Britânicas (BVI, na sigla em inglês)? Um dos principais motivos é que – situado entre o Oceano Atlântico e o Mar do Caribe, a leste de Porto Rico – trata-se de um destino paradisíaco quase inexplorado pelo homem. E é exatamente essa a beleza do arquipélago! Intocado e muito exclusivo, ele reúne 60 ilhas no canal de Sir Frances Drake, todas a pequenas distâncias umas das outras.
Em meados de 2017, a região sofreu os efeitos do furacão Irma, mas logo se recuperou. Na visão de Karin Ambrosio, representante do turismo da BVI aqui no Brasil, isso se deve à pouca interferência humana no território. Em outras palavras, a própria natureza se encarregou de minimizar os danos em tempo recorde.
Seguindo a predisposição geográfica do local, que possui a maior concentração de barcos do Caribe, Karin conta que a rede hoteleira se adaptou e, desde dezembro, os hotéis flutuantes vêm sendo o principal meio de hospedagem. “Não apenas devido à limitação da oferta terrestre, mas porque o destino está cada vez mais posicionado como a meca da vela”, explica.
Do Brasil, as melhores opções para se chegar a esse pedaço de paraíso são através do Panamá (com escala em St. Marteen) ou via Miami, com parada em St. Thomas (Ilhas Virgens Americanas) – de onde é possível pegar uma balsa e navegar até o destino, em uma viagem maravilhosa de 45 minutos.
Para acesso à balsa, pegue um taxi no próprio aeroporto e tenha em mente que este deslocamento não dura mais do que 10 minutos. Os tickets para a balsa podem ser comprados na própria doca, antes da partida. Ela funciona diariamente, das 7h30 às 17h.
Como qualquer ilha no Caribe, o clima da BVI é um verdadeiro convite a dias de descanso à beira-mar. Por isso, não importa a data da sua viagem, sempre inclua na mala roupas leves e trajes de banho – além de uma jaqueta leve para as noites de inverno. Em geral, a temperatura por lá varia dos 27 aos 32ºC.
A moeda local é o dólar americano e a língua oficial, o inglês. Já no que diz respeito à documentação, basta um passaporte em vigor para entrar nas ilhas. Mas, atenção! Se o seu acesso for via conexão nos Estados Unidos, é preciso ter um visto americano; e se for via Panamá, lembre-se de tomar a vacina da febre amarela e providenciar seu certificado internacional de vacinação.
Viajar até as Ilhas Virgens Britânicas e só conhecer uma delas é bobagem. Além de serem próximas, cada uma guarda particularidades e cenários de tirar o fôlego. Some a isso uma eficiente estrutura de traslado via balsas e até mesmo a oferta de charters aéreos. Caso você saiba navegar, também é possível alugar o seu próprio barco.
Veja as 4 ilhas que mais se destacam na BVI:
1. Tortola: ‘ilha âncora’ da região, Tortola abriga mais de 80% dos habitantes da BVI. E não há surpresa nenhuma nisso, uma vez que reúne atrativos como praias de areias brancas, baías azuis radiantes, encostas e muitas montanhas.
Seu território é de aproximadamente 40 mil metros quadrados e há quem diga que se trata do melhor lugar do mundo para velejar. Na capital, Road Town, destaque para a Crafts Alive – um mercado a céu aberto, com bancas de bonecas rústicas, coloridos chapéus e cerâmicas feitas à mão.
Também vale a pena visitar o Jardim Botânico J.R O’Neal ou desvendar o passado da ilha, em museus como o H.L Stoutt Community College Maritime. Para bares e restaurantes, procure a baía de Cane Garden ou a região de Capoons Bay, onde a vida noturna da ilha acontece.
2. Virgem Gorda: batizada por Cristóvão Colombo em 1493 por sua silhueta, que lembra uma barriga, esta ilha se localiza a 19km de Tortola. Mais conhecida por suas belezas naturais, ela se estende por 16 quilômetros quadrados e oferece praias inabitadas, como Savannah Bay, Pound Bay e Mountain Truk, no lado norte.
Na ponta sudoeste fica The Baths, a mais famosa delas. Seus grandes rochedos de origem vulcânica formam piscinas naturais e, para chegar até lá, é preciso passar por uma trilha sinuosa, de onde se podem ser avistadas grandes rochas e galhos retorcidos. Já a trilha que leva a Devil’s Bay passa por grutas com piscinas naturais rasas, formadas por pedras gigantes que se encaixam uma a outra. Vale a pena conhecer!
Por fim, mas não menos importante, precisamos falar de Gorda Peak (a barriga da Virgem). Situado a mais de 366 metros acima do nível do mar, em uma reserva natural de árvores de mogno, o local tem uma vista panorâmica das ilhas abaixo, desde a remota Anegada (no extremo norte) até a pequena Fallen Jerusalem e a Round Rock, ao sul.
3. Jost Van Dyke: situada próxima ao West End de Tortola, esta é uma parada perfeita para quem busca um destino fora do agito – sem televisão ou internet, por exemplo. Ao todo, são 10 quilômetros quadrados e uma pequena população de 250 habitantes. E embora haja hotéis e pousadas de qualidade por lá, os casais que estiverem com menos tempo podem apostar em um passeio de apenas um dia.
O ponto de chegada é Great Harbour, de onde táxis aquáticos partem para White Bay, a praia mais procurada por suas areias brancas e águas claras. Os táxis ancoram perto da praia, mas, devido à topografia plana da ilha, é preciso nadar até ela. Entre os pontos de interesse estão uma série de pequenas ilhas, incluindo o parque nacional de Diamond Cay.
Além das praias desertas, Jost Van Dyke é conhecida por seus bares e restaurantes descontraídos, incluindo o famoso Foxy’s Tamarind Bar, inaugurado pelo ilhéu nativo Philliciano “Foxy” Callwood, nos anos 1960. Este é um autêntico bar de praia, sem paredes e com teto fino de madeira, e pode ser reconhecido pela âncora decorada com uma bandeira de pirata, fincada logo na entrada.
Também vale a pena conhecer o famoso Soggy Dollar Bar, criador do Painkiller, coquetel típico da ilha. A bebida leva rum, sucos de frutas e é decorado com uma noz moscada. O bar recebeu este nome devido às notas de dólar encharcadas, trazidas pelos velejadores que nadavam até a praia para se deliciarem com as especialidades do local.
4. Anegada: localizada a leste de Virgem Gorda, trata-se de uma pequena ilha com 37 quilômetros de praias de areias brancas, água turquesa e flora abundante. Com uma população que não passa dos 500 habitantes, os campos de lavanda são outros dos seus destaques.
Ao contrário das ilhas de origem vulcânica vizinhas, Anegada se ergue sobre um atol de corais, com praias circundando a região leste e salinas a oeste. Para chegar à ilha, o visitante pode optar por aviões privativos até o seu pequeno aeroporto ou opções mais simples, como viagens de barco e ferry.
O local também é terra de plantas e animais raros, como a iguana das pedras, a “planta aérea” e árvores de frangipani – que se retorcem em múltiplos galhos e mais parecem uma versão natural de arte abstrata. Para os amantes da pesca, uma boa notícia: Anegada é considerada um dos melhores pontos do mundo para a pesca do bonefish.
♥ Dica extra: além das praias, o destino abriga nada menos do que 21 parques nacionais. Eles abrangem uma deslumbrante variedade de terras e áreas marinhas, incluindo sítios históricos, florestas tropicais e santuários de aves.
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