Antes de mais nada, é preciso dizer que este post é autoral e, portanto, cheio de juízo de valor. Sim, porque para listar os 10 lugares imperdíveis para comer bem em Fernando de Noronha, é preciso que alguém assuma a culpa de cada caloria que você, viajante prestes a conhecer o paraíso (ou retornar a ele), irá consumir.
A princípio, pensei que seria moleza escolher os points. Oras, há poucos anos contava-se em uma mão a lista de restaurantes tops em Noronha. Pois é, mas é exatamente aí que mora o problema: a ilha vem se tornando um destino gastronômico de primeira, incluindo velhos conhecidos, descobertas de dar água na boca e reinvenções de restaurantes que já existiam.
Corro o risco, é claro, de não listar aqui um lugarzinho di-vi-no que você teve o prazer de conhecer por lá. Afinal, ao que parece, cada portinha que se abre naquela ilha revela um sabor inesquecível. Por isso, por favor, compartilhe aqui também as suas dicas. Vou adorar saber, já que é fato um breve retorno ao meu lugar preferido no mundo!
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A principal dica sobre o Varanda (além de: vá!!!) é que você inclua o restaurante no roteiro logo no início da viagem. Isso porque certamente vai querer voltar – provavelmente para comer exatamente o mesmo prato -, então, caso queira provar uma coisa diferente, será preciso ir pelo menos três vezes ao lugar. Não é exagero, juro. A primeira pedida tem que ser o gratinado de frutos do mar, que nada mais é que um arroz supercremoso à base de queijo, polvo, peixe, camarão, lula e lagosta, gratinado com a deliciosa farofa de pão velho. Forma aquela casquinha crocante, sabe? É divino! Das poucas vezes que consegui experimentar outra coisa, também me dei bem: fui no linguine de camarão com lâminas de alho, manjericão e mel picante. Dos deuses!!
⇒Pulo do gato: seja lá qual prato você escolher, peça uma porção extra da farofa de pão velho, por mim!
Quem conhece Fernando de Noronha talvez se espante com essa dica. Isso porque o restaurante não figura nas listas mais badaladas do lugar. Eu mesma demorei algumas idas a Noronha até finalmente fazer a descoberta. E olha que ele tem uma localização central, bem no meio da Vila dos Remédios, na descida de uma ladeira que todo mundo passa o tempo todo. Porém, é de aparência simples, não vive lotado e todos acabam passando batido mesmo. Foi graças a dica do meu amigo Lombra (um dos melhores guias da ilha) que eu finalmente entrei na Edilma e… Ah, volto sempre. Todas as vezes. Mais de uma vez. Além do mais, o preço é justo! Peça o filé de tubarão com molho de camarão. A descrição é bem simples, assim como o lugar, mas se eu fizesse aquele cardápio, escreveria assim: delicioso filé de tubarão crocante ao creme de macaxeira e camarão. Hummmm!! Vem companhado de arroz, salada e farofa e serve três pessoas.
⇒Pulo do gato: sente-se em uma das duas mesas que tem vista para o mar e peça uma porção de feijão extra. A Edilma arrasa no feijãozinho!
Localizado em frente ao porto, o lugar tem um dos ambientes mais aconchegantes de toda Fernando de Noronha! Se der sorte – já que os produtos acabam com facilidade na ilha e muitas vezes demoram dias para chegar – você vai conseguir tomar uma Corona bem gelada. Pode se sentar na mesa, em uma espreguiçadeira ou nos lounges disponíveis no jardim. Os atendentes são descolados e a música invariavelmente é boa! Peça de entrada o tartar de atum com manga, delicioso e refrescante. E para acalmar o coração de quem é mais carnívoro, a minha dica no Mergulhão foge do lugar comum: dessa última vez pedi o risoto de baião de seis, que vem com feijão de corda, bacon, linguiça e carne de sol, e não me arrependi nem um pouco. Na verdade até senti alguns olhares invejosos dos colegas de mesa!
⇒Pulo do gato: é um dos pontos mais lindos da ilha para curtir o pôr do sol. Então, já sabe a hora de ir, né?
Quando fui a esse lugar pela primeira vez era um restaurante japonês bem gostoso, por sinal. Depois, voltei à ilha e já existia O Pico, era novidade e muitas pessoas estavam rasgando elogios, mas acabei não indo. Dessa última vez, estava na minha lista desde o início: precisava conhecer, até porque, o lugar tem um história bacana, com loja de roupas e artesanatos anexa. Quer saber? Foi uma noite agradabilíssima. Atendimento legal, carta de vinhos bacana e, mais uma vez, um alento aos que não curtem frutos do mar. Todos da mesa foram nas carnes vermelhas e não se arrependeram. O risoto de filé e brie (apesar de corriqueiro) estava muito bom e o meu prato foi um show à parte! Filé mignon grelhado sobre queijo coalho crocante (um parênteses para isso, pois ele era crocante por fora e cremoso por dentro) acompanhado de linguine ao pesto.
⇒Pulo do gato: o ceviche de entrada é, tipo, insuperável de tão bom!
Quando o assunto é o badalado restaurante da Pousada Zé Maria, vixi, as opiniões são diversas (e calorosas). É um dilema na cabeça de todo mundo que pisa em Fernando de Noronha: afinal, vale ou não vale a pena ir ao Festival de Frutos do Mar do Zé, que acontece todas as quartas e sábados e custa R$ 160,00 por pessoa? Bom, então vamos a minha humilde opinião, já que estou aqui para isso mesmo. Para mim vale a pena sim, pelo menos uma vez na vida, participar dessa verdadeira orgia gastronômica. Principalmente se você for apaixonado por frutos do mar e, digamos, bom de garfo. É um momento bacana, rola uma apresentação dos pratos e, tendo calma e não querendo ser o primeiro a se servir (não vai acabar, pode deixar!), dá para comer à vontade e experimentar um pouquinho de tudo. A real é que o valor acaba sendo mais ou menos o mesmo, no final das contas, se você for no à la carte em dias normais, que é o que algumas pessoas acabam fazendo.
⇒Pulo do gato: vá com bastante fome! Para o festival e também na opção à la carte, já que o prato é uma imensidão.
O meu coração chega a bater mais forte quando eu falo esse nome. É que há alguns anos o Cacimba Bistrô tinha o meu prato preferido da vida: um linguine de camarão com creme de queijo que era algo inexplicável. Aí o restaurante mudou de dono e o manteve no cardápio, mas não era mais o mesmo… Depois mudou de dono novamente e eu dei uma outra chance ao lugar, que ganhou um novo ambiente de jardim, com mesas baixas e tudo mais, um charme só! A surpresa ao paladar também foi boa. Pedi um risoto de abóbora e camarão que estava delicioso. Depois descobri que quem adquiriu o restaurante foi o chef do Varanda. Aí ficou tudo explicado!
⇒Pulo do gato: se estiver com uma turma grande, reserve uma mesa baixa com almofadas na área externa.
Nunca um nome foi tão apropriado… A pizzaria Na Moita é bem escondida e se você não prestar atenção vai passar mil vezes pela entrada do lugar sem saber que é ali! Fica exatamente no meio da ladeira que vai para a Vila dos Trinta/Porto, no meio do mato, ou melhor, da moita! É um lugar para ir à noite quando o céu estiver bem estrelado, porque as mesas são ao ar livre e à luz de velas. A pizza é um show à parte e o cardápio traz uma imensidão de sabores, um melhor que o outro.
⇒Pulo do gato: durante o dia, a chef (que à noite é hostess do lugar) recebe para um brunch com pegada orgânica/funcional. O difícil é sair da praia e chegar lá a tempo…
Mais pizza, sim, por que não? A pizzaria Muzenza provavelmente vai receber a sua visita inúmeras vezes. Até que poderia ser por causa da pizza em si, que tem a massa finíssima e é muito saborosa, mas é que lá acontece uma das poucas opções de “night” da ilha, com shows nos finais de semana. Uma ideia legal é qualquer dia chegar mais cedo, por volta das 21 horas, pegar uma mesa bacana bem em frente ao palco, comer algumas pizzas e ficar para a badalação, estando muito bem localizado, diga-se de passagem.
⇒Pulo do gato: quintas e sábados são dias de reggae e aos domingos rola um sambinha dos bons. Só fica lotado mesmo a partir das 23h30.
O lugar é ponto de encontro dos “Ilhas Tours” da vida, mas não quero te colocar numa dessas barcas, mesmo porque, não acho que para conhecer Noronha seja esse o melhor caminho. Porém, uma ida ao Museu (por conta própria) pode ser bem legal. Tem lojinha com gifts e, nas paredes, toda a história do predador. Mas como estamos aqui para falar de comida, o grande atrativo do lugar é o bolinho de tubalhau. Peça logo algumas porções, caso seja guloso. O sanduíche de filé de tubarão também é top. Vá durante o dia, quando bate aquela fome entre uma praia e outra, mas você não quer sentar e comer até morrer, sabe?
⇒Pulo do gato: tem um jardim enorme e, se a mangueira estiver ligada, é liberado pegá-la e tomar um banho de água doce ali mesmo.
Juro que pensei mil vezes antes de colocar este agora famoso restaurante em minha lista. Vou explicar: sempre fui cliente, porque era um lugar que tinha um custo-benefício maravilhoso, além de ficar bem pertinho da pousada onde sempre me hospedo. Na última ida a Noronha, logo na primeira noite (quando bate aquele cansaço pós-viagem, sabe?) pensei, ah, vou dar um pulo rápido no Xica para comer algo gostoso e voltar para descansar… Eis que me deparei com os preços dobrados num cardápio exatamente igual! Ou seja, não é mais um restaurante daqueles que a gente vai várias vezes. Ainda assim, preciso tirar o chapéu para o peixe mestiço, puxado no azeite, servido com purê de abóbora ao creme de manjericão e camarão.
⇒Pulo do gato: para os cervejeiros de plantão, tem Original gelada!
Existem alguns outros points que com certeza vale a pena anotar. O Mundo Verde, na beira da rodovia, serve um açaí delicioso e sanduíches também. Sai tudo rapidinho e é uma ótima parada no meio do dia, a qualquer hora! Logo ao lado tem a Toca da Tapioca, onde você pode montar o recheio colocando o que desejar. Minha boca enche de água só de pensar… Impossível não comentar também sobre o peixe na folha de bananeira preparado por alguns nativos (cole em alguém e dê a entender que quer experimentar. Eles adoram preparar a delícia e marcam com você sem direito a furos, na areia de qualquer praia). Para finalizar, o sanduíche do gaúcho é um alento nas madrugadas. Único lugar que fica aberto até de manhã (numa garagem improvisada no meio da Vila dos Remédios) e, como se não bastasse, ele tem uma técnica de fazer o sanduba tipo prenssadinho, com um molho especial superssaboroso!
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