Você acredita que o amor conduz as pessoas? No sentido literal mesmo, de levá-las a algum lugar ou de encontro a alguém. Para alguns, essa pergunta pode parecer a coisa mais doida que se poderia pensar com relação aos encontros da vida. Para nós e para eles não: a galerista Stephanie Gressler Afonso, 30, e o economista Ian Philip Dubugras, 32, são testemunhas dessa força (quase ímã) que cruza caminhos.
A história vale a pena: Pedro, amigo de Stephanie há anos, é casado com a irmã de Ian. E nossos personagens principais talvez nunca entrassem na vida um do outro se, em um almoço para colocar o papo em dia, um insight não tivesse feito Pedro dizer: “posso dar seu telefone para o meu cunhado? É que vocês têm tudo a ver”. Blind date marcado.
Na cabeça dela, se tudo desse errado, seria uma boa experiência para contar. Mas, na verdade, o que rolou foi isso: o jantar foi ótimo. Eles riram a noite toda. Tinham várias coisas em comum. E olhem que ela quase desmarcou! Ninguém precisa ter bola de cristal para adivinhar o final da história. Fala sério! A que atribuir a responsabilidade do encontro senão à força do amor?
Três anos e meio separam o dia do primeiro encontro da data do casamento no The Selman Palace Hotel, em Marrakesh, Marrocos. Pouco festivo e bem reservado, o casal já sabia que a comemoração seria pequena, junto daquelas pessoas que realmente quisessem viver o momento com eles. Juntaram isso com a paixão por viajar e o resultado só poderia ser um destination wedding!
A partir daí, a escolha do destino foi simples: quanto mais diferente o lugar, mais a cara de Stephanie e Ian. Marrakesh foi a primeira viagem internacional para a qual embarcaram juntos, aos 6 meses de namoro. O lugar era mágico, encantador e palco da primeira vez em que ela foi chamada de Mrs. Dubugras. Ou seja: não tinha outro canto do mundo mais perfeito para que ela adotasse o sobrenome oficial e definitivamente!
Eles já sabiam qual seria o destino, então o jantar de noivado para a família e padrinhos teve um bolo que parecia uma Riad marroquina, assinado por Regina Rodrigues, e decoração da mesa de doces bem a caráter.
Falando em mesa de doces, Stephanie e Ian dispensaram a trabalheira de transportar as delícias nacionais para fora do país. Por isso, optaram por ter bem-casados de Marta Proto, biscoitos tematizados de noivos da Comfeito e doces da Raphs Patisserie na comemoração de noivado no Brasil. Ideia boa, hein?
As vantagens de um destination wedding são muitas (e a maioria delas já estamos cansados de falar por aqui): são vários dias de festa, todos estão lá com o mesmo objetivo, o amor e a energia de todas as pessoas queridas pelo casal reunidas são quase que sensíveis no ar.
Mas pra tudo dar certo é preciso, em primeiro lugar, confiança no cerimonial: Stephanie, por exemplo, deixou nas mãos da Boutique Souk a responsabilidade de produzir o dia deles. Ela escolheu as coisas básicas (como estilo da decoração e cor predominante) e não se apegou aos mínimos detalhes – ou, como ela diria, foi uma “noiva fácil”. Algumas reuniões por Skype e duas visitas ao local foi o que ela precisou para os ajustes finais. Voilà: caminho das pedras para um destination wedding sem estresses!
“Acho que as dificuldades seriam as mesmas se eu casasse no Brasil. Talvez fosse até pior, já que casar fora do país permitiu que o casamento fosse bem menor” Stephanie
♥ Say yes to the dress
A ideia era mandar fazer o vestido, mas acontece que um modelo Elie Saab acabou roubando o coração de Stephanie antes disso. Sem mangas e sem decote, com duas faixas atrás saindo do ombro e fazendo as vezes do véu, o vestido misturava branco e transparência de forma quase única e tinha umas aplicações de canutilhos quase imperceptíveis. Para combinar, o buquê que mesclava off-white e nude era perfect match!
Já em Marrakesh, os eventos começaram com um jantar marroquino de boas-vindas na noite anterior ao casamento, que aconteceu numa Riad do século XVII dentro da Medina, com direto a dança do ventre, camelos e todos vestidos a caráter.
No dia 21 de novembro, com todos os convidados devidamente apresentados ao clima local, Stephanie e Ian trocaram votos (emocionantes) em uma cerimônia ao ar livre celebrado pelo avô materno da noiva. No discurso dele, aquela crença que compartilha conosco: foi o amor que guiou os dois para um encontro.
Para a festa – que foi decorada predominantemente em preto e com muitos lustres –, eles escolheram uma entrada marroquina (que é a forma como os noivos são apresentados na cultura do país): em uma cima de uma cadeira toda decorada, carregados por locais que, ao mesmo tempo, cantavam músicas típicas.
Misturando culturas, Stephanie fez questão de oferecer aos convidados brownies do Chez Brownie e o brasileiríssimo brigadeiro, receita que ela mesma ensinou ao chef do hotel que assinou o buffet. Comandando a pista (e também importado do Brasil), DJ Papagaio foi o maestro da noite. E que noite!
“Sei que é quase impossível uma noiva não se estressar. Mas no dia sempre dá certo e vale tudo a pena, então tente aproveitar cada segundo, pois passa muito rápido!” ♥
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