Texto: Júlia Cerqueira
Conhecido como “rabugento” e um craque da cenografia no Rio de Janeiro, Artur falou muito sobre o mercado na nossa live!
Uma festa, seja um casamento ou um aniversário, tem que ter todos os detalhes perfeitos para ser inesquecível, e isso envolve muita gente, né? Recomendado por grandes nomes da decoração no Rio de Janeiro, o que dizer das montagens maravilhosas do Artur Albuquerque, da Lonarte?
Ele é arquiteto e já está no mercado há 46 anos, tendo passado por outras grandes empresas até criar a sua própria com toldos e cenografias, também sendo figura cativa na IC Week.
Aproveitando a época das lives, Artur conversou com Fabiano Nideureur, aqui da Inesquecível Casamento, no nosso Instagram! Nessa quase uma hora de bate-papo (e com direito a cerveja!), eles falaram sobre muita coisa, inclusive sobre prazos para montagem, a segurança e responsabilidade no mercado de toldos, além de uma história sobre o maior perrengue que ele já passou em um evento.
Inesquecível Casamento: Quanto uma montagem pode deixar frustrado um projeto, tanto para o decorador, tanto pra você?
Artur Albuquerque: É muito prazo. A gente tenta com o decorador ter toda a cenografia com antecedência pra executar dentro do espaço tudo o que você pode levar pronto para um Copacabana Palace, por exemplo. Quando o decorador chega com o planejamento executado a gente consegue conduzir muita coisa dentro da empresa. (…) A gente sabe que não existe projeto 100% pensado. Vai aparecer muita coisa até a hora do convidado chegar.
IC: Você faz grandes toldos de festa onde venta, chove. É uma responsabilidade muito grande fazer um toldo. O decorador quer pendurar um lustre, dependendo do lugar, se for uma fazenda, vira um salão de festas. Fala um pouco dessa responsabilidade:
Artur: Nossa empresa, a Lonarte, em si, está no mercado há 10 anos, mas eu tenho 26 anos de mercado no Rio de Janeiro, mas todas as empresas que eu trabalhei a gente sempre teve essa preocupação. Então a gente tem uma equipe contratada, registrada, CLT, tudo direitinho e não é só segurança dos convidados, é dos funcionários também. (…) Nesse mercado que cresceu muito, mas na questão do Toldo, 80% das empresas abertas são de funcionários que trabalharam comigo. A gente acaba formando, mesmo os que continuam com a gente ou que foram mandados embora. (…) Eu já tive casos de clientes no Réveillon que não trabalharam comigo e me ligam dia 30 de dezembro se eu podia ir lá colocar o plástico ou refazer o toldo porque tinha voado. Aí eu falo: “Mas eu não tenho toldo no seu hotel, por que você está me ligando?”, então respondem: “Porque o cara que eu contratei desapareceu”. Não tem assistência, não tem 24 horas. (…) Eu tenho minha empresa montada que tem 60, 66 funcionários, onde você tem serralheria, marcenaria, costura, escritório, segurança 24h, faxineiro.
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