Vamos combinar, os comes e bebes podem ditar o sucesso de qualquer festa e, com os casamentos, não tinha porque ser diferente. Neste sábado, 27, um time de peso subiu ao palco do Teatro IC para fornecer dicas incríveis sobre o assunto e solucionar todas as dúvidas da plateia. Do buffet ao openbar – passando pelo bolo, um dos protagonistas do grande dia – a receita foi simples: convidamos para um bate-papo Aninha Gonzalez, do Aninha Gonzalez Gastronomia, Nelson Pântano, da The King Cake, Morena Leite, do Capim Santo, e Mauricio Moser, da Brother’s Bar. Eles aceitaram e presentearam o IC Week SP com um debate de alto nível sobre gastronomia.
A mesa-redonda começou falando sobre a influência do background de cada profissional nos seus pratos. Aninha foi enfática: para ela, comida faz parte da vida de todas as pessoas durante qualquer etapa. Alude a histórias marcantes, viagens e – por que não? – à infância de cada um. Formada no Le Condon Bleu, Morena Leite não poderia concordar mais. “A culinária tem que ser saborosa, mas refletir a identidade dos noivos e também do bufê”, argumentou, admitindo que características familiares estão muito presentes em suas criações.
A personalização das escolhas de acordo com o perfil do casal também deve acontecer quando falamos das bebidas do casamento. “Os drinks têm sabores, assim como as comidas. Por isso, precisam estar harmonizados com a gastronomia”, afirmou Mauricio. Ainda de acordo com ele, é preciso priorizar drinks coringas e evitar os mais cremosos. A não ser quando se adotam propostas mais criativas, como shots de milk shake durante a madrugada.
♠ Trend alert! Na visão de Mauricio, o consumo de gim está em alta – assim como o drink Aperol, que fez sucesso no verão europeu e agora está bombando no Brasil. Trata-se de uma mistura do Aperol com espumante, água com gás e toques de laranja. Vale a pena experimentar!
Outro ponto levantado durante o bate-papo, este bem brasileiro, foi o bar de caipirinhas. Ideal para todas as horas ou apenas para determinadas épocas? Para Mauricio, as bebidas feitas com frutas frescas devem respeitar a estação do ano e sua disponibilidade. Além disso, a proposta do bar deve se adequar ao estilo da festa. Por exemplo: em ambientes de praia, os noivos podem apostar em caipirinhas em potes de geleia para um charme extra. Em um salão de festas em São Paulo, por outro lado, é preciso mais do que apenas um bar de caipirinhas.
♠O cara! Por esses e outros motivos, os profissionais presentes na mesa-redonda frisaram a importância do organizador de eventos. Ele saberá passar o perfil da comemoração para todos os profissionais envolvidos, garantindo a uniformidade do projeto. Outra unanimidade entre os participantes foi a importância dos fornecedores não imporem suas vontades aos sonhos dos noivos. Afinal, a festa é deles!
Por fim, após uma pergunta da plateia sobre a quantidade de bebidas de acordo com o número de convidados, Mauricio explicou: em geral, as pessoas elegem que bebida vão beber durante todo o evento. Não é porque há variedade que eles irão provar todas. “Por isso sempre indicamos que as bebidas gerais sejam consignadas, principalmente o espumante”, disse.
A confeitaria cruzou o caminho de Nelson ainda durante a infância, quando ele tinha apenas 11 anos. Como uma brincadeira, iniciou um curso em sua cidade – junto a “várias senhoras”, relembra. O destino acabou levando-o para São Paulo, onde ingressou na faculdade e (para a nossa sorte) fundou a The King Cake. Desde então foram muitas viagens para Londres, onde se especializou cada vez mais e ganhou inúmeros prêmios. Hoje sua empresa é referência no mercado brasileiro e tem como grande marca as perfeitas flores de açúcar. Pudera! Apaixonado por botânica, moldá-las é quase um hobby.
É fácil entender sua relação com essa arte, já que os bolos de casamento – além de deliciosos – trazem um grande significado. “Cortar o bolo tem uma simbologia muito grande. Por isso o bolo cenográfico perde todo o sentido da coisa”, enfatiza. Para ele, que não concorda com a ideia de aluguel de bolo, seu tamanho deve ser coerente com o tamanho da festa. Ah, e personalizado também! “Hoje temos uma grande preocupação dele compor a festa. Antes os bolos clássicos serviam para qualquer casamento”, conta.
♠ Você sabia? Fora do país não existe uma cultura da mesa de doces tão grande como aqui, por isso consome-se o bolo em uma quantidade bem maior. No Brasil, apenas um terço dos convidados desfrutam da guloseima. Um dos motivos, de acordo com Nelson, é que muitas pessoas já foram embora no momento em que ele é servido. Por isso ele orienta que o bolo entre no mesmo momento que a sobremesa.
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