Ninguém pode negar que a fotografia do casamento é um dos temas de mais interesse dos casais prestes a subir no altar. Talvez por isso a mesa-redonda sobre o assunto neste domingo, 17, tenha sido tão bem recebida pelo público do IC Week RJ 2016. Modéstia parte, reunimos um time de peso: Alexandre Rechtman, Laurence Aszmann, Marina Fava, Giovani Garcia e Victor Miguel. Os assuntos? Todas as dúvidas que vocês podem ter na hora de contratar esses profissionais – afinal, como eles mesmos pontuaram, é o fotógrafo quem está com a noiva do making of ao final da festa.
O assunto foi unanimidade entre os participantes da mesa. A melhor receita é mesclar cliques espontâneos a fotos posadas com a família, por exemplo. “Eu acho que tudo é muito particularizado. A gente tem que entender o estilo dos noivos, o que ela pretende durante o evento e adequar nosso trabalho ao que ela precisa. O making of é algo espontâneo, mas quando a noiva está pronta fazemos fotos posadas. Durante a cerimônia e festa as coisas outra vez estão acontecendo, então pegamos momentos espontaneamente, mas há também as fotos de família”, opinou Aszmann.
A jornalista Antonia Leite Barbosa, colunista da Inesquecível Casamento que ajudou Bruno Chateaubriand a conduzir o debate, levantou outro ponto a ser considerado: tirar fotos posadas com todas as pessoas importantes para os noivos demanda muito tempo, o que prejudica a duração da festa. Em seu casamento, ela também pediu à equipe de fotógrafos que não passasse todo o tempo registrando seus passos, mas também fotografasse os convidados. O comentário teve total aceitação entre os profissionais presentes. “A fotografia documental com que eu trabalho é a fotografia de você contar uma história. E os noivos nunca estão sozinhos na sua história”, afirmou Rechtman.
“Além disso, a gente também não trabalha sozinho. É o nosso nome que está aqui, mas temos uma equipe que atua em todas as frentes para não perdermos nenhum momento”, completou Marina. Victor Miguel foi além, exemplificando que alguns momentos pedem fotos com diferentes approachs. “Precisamos registrar um close do beijo dos noivos, mas ter uma imagem mais aberta, que retrate a emoção dos pais, é muito interessante”, disse.
Conforme pontuou Bruno Chateaubriand, vivemos em um mundo cada vez mais imediatista. Com isso, a ansiedade para receber o álbum de casamentos costuma afligir os casais recém-casados. Por isso, resolvemos estender a pergunta aos profissionais: por que demora tanto – de três a quatro meses após a festa – para ele ficar pronto? A resposta foi um tanto quanto surpreendente. De acordo com eles, a maioria das noivas demora muito para selecionar as fotos. “Por isso eu incluí no meu contrato um prazo para a noiva”, comentou Marina.
“Realmente, as pessoas têm muita falta de tempo. Às vezes a gente manda 2 mil fotos para a pessoa e ela demora para escolher. E aí é muito sazonal, porque parece que em alguns fins de semana todo mundo resolve selecionar as fotos do casamento e na segunda-feira você tem vários projetos para tocar. Uma coisa que eu comecei a fazer é usar a câmera com WiFi, porque no dia seguinte a gente já manda uma seleção com cerca de 20 fotos para acalmar os noivos e deixá-los postar à vontade”, disse Victor.
Mas vale pontuar: é sempre interessante, mesmo nas redes sociais, dar o crédito das fotos para o artista responsável por elas. “E, muito importante, não aplicar filtro de Instagram em cima das imagens”, brincou Alexandre. Aszmann não poderia concordar mais. Para ele, isso acaba com o pensamento artístico da foto.
A questão do pagamento, que costuma dividir opiniões, também foi unanimidade nesta mesa redonda. Conforme explicou Alexandre, o álbum é um produto posterior à cobertura fotográfica, tradução do olhar de um profissional. “Depois que a noiva escolhe as fotos – e eu também dou um prazo, como a Marina – o álbum é pago depois, na hora da entrega do produto. Eu não consigo vender um produto que vou entregar daqui a dois ou três meses. Por isso ela só paga na hora que receber. Não existe forma correta nem errada, é só a minha forma de trabalhar”, explicou. “Exatamente. É até bom para os noivos planejarem melhor seus gastos. Assim eles dão um tempinho para investir e quando investem, podem investir bem”, completou Marina.
Quando você não tem o pré-wedding, o making of é o momento que você tem para se conectar com a noiva e trocar energia com ela – Giovani Garcia
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