Texto: Ana Siqueira e Elisa Paixão
Muita gente não sabe, mas cerca de 70% dos casais que decidem trocar alianças na Serra não vivem na região. “Eles geralmente são do Rio de Janeiro ou até mesmo de outros estados. A Serra tem muitos atrativos e um dos mais significativos tem a ver com os produtos e serviços oferecidos”, afirmou Vivian Lahr, da MEventos, na abertura de uma palestra no IC Week RJ 2016.
O comentário foi feito em total sintonia com os nomes que a acompanhavam na mesa: Marianna e Juliana, ambas da Chiavari Locações de Móveis, e DJ Mau – que também responde pela Ambiente Lahr. Todos crescidos e criados na Região Serrana, hoje trabalham em diferentes ramos da produção de casamentos. E mandam muito bem!
Sem falsa modéstia, Vivian admitiu que Petrópolis e as cidades de seus entornos estão muito bem providas de profissionais qualificados para fazer qualquer evento acontecer. “Muitas noivas até se surpreendem com o portfólio das empresas locais”, concordou Juliana, pontuando que esses fornecedores também possuem a vantagem de já estarem familiarizados com regras e procedimentos da região.
“Nós temos facilidade com as regras do universo de eventos por lá. É muito mais fácil lidar e conseguir informações, até por se tratar de uma região pequena, em que todos se conhecem. Também possuímos mais conhecimento em relação ao posicionamento do pôr do sol, onde fica a sombra de determinado local etc.”, completou Vivian. DJ Mau não poderia concordar mais. De acordo com ele, os projetos de iluminação são completamente diferentes de um lugar para o outro.
Não adianta negar, casamentos ao ar livre estão na moda. Mais um ponto positivo para a Serra! Um dos pontos positivos, de acordo com Vivian, está no fato da comemoração ganhar ares de destination wedding. “Ela passa a ter uma característica de viagem, pois dura de dois a três dias. Os noivos participam da montagem e já conseguem começar a viver a emoção, observando cada detalhe, antes do início efetivo da cerimônia”, argumentou.
“Exatamente! As coisas começam a acontecer antes. No dia as emoções são tão grandes que dominam a gente, você não consegue nem prestar atenção em tudo”, reforçou Marianna. A interação prolongada também é benéfica para os profissionais envolvidos no casamento. Conforme explica DJ Mau, o pré-light – teste de iluminação feito na véspera de qualquer evento – pode ser feito com os próprios convidados em cena. Afinal, como todos se hospedam próximos uns aos outros, é muito comum que aconteça um jantar ou outro tipo de celebração no dia anterior ao sim.
A pista de dança de um casamento ao ar livre também tem suas peculiaridades. Para DJ Mau, como o evento começa mais cedo, a possibilidade de se estender é maior e, com isso, ele tem mais tempo para prolongar seu set e fazê-lo de uma forma menos engessada. Para o dj, é necessário começar sentindo a energia dos convidados e, a partir daí, selecionar o que deve entrar no repertório. Além disso, a coordenação da pista de dança deve estar alinhada aos serviços de bufê e cerimonial; caso contrário, a qualidade da festa pode ser comprometida.
Estamos falando da cidade imperial, de uma riqueza histórica imensurável
Rica rede hoteleira e gastronômica
Clima e cenário perfeitos para ensaios fotográficos
Andrea Kapps respondeu pela decoração do espaço dividido por esses profissionais – além da Seriflex Toldos e Eventos, Maria Nina Velas e Giovani Garcia, todos da Região Serrana – no IC Week RJ. De acordo com ela, que contou com a expertise de Anderson Barcellos para o projeto floral, ao se pensar o décor de um casamento na serra, a ideia é aproveitar (e muito!) as folhagens e elementos naturais para compor os arranjos.
Além disso, ela afirma que as orquídeas combinam bastante com esse tipo de decoração, embora não haja nenhuma restrição aos tipos de flores que serão usados. Outro item decorativo que dá um charme a mais ao casamento são as velas, sejam em gaiolas, cúpulas, lustres ou suspensas. Segundo Marcia Nina Velas, é possível misturá-las a vários elementos – como os vasinhos de plantas, que são a cara da serra.
É muito comum a utilização de toldos para a colocação de velas suspensas, tanto como forma decorativa, como uma das formas de iluminação para a área externa. Além disso, em casamentos ao ar livre – nos quais os profissionais trabalham antenados na previsão do tempo – é indispensável ter um plano B caso chova. “E a interação dos fornecedores é indispensável para que eles possam adaptar o local ao sonho dos noivos. No nosso caso, sempre dizemos que o mobiliário dita o tom do evento”, afirmou Marianna durante a palestra.
De acordo com Vivian, há várias formas de deixar os convidados mais confortáveis diante do frio intenso da Região Serrana durante o inverno. Entre as ideias que você pode adotar está uma lareira portátil, que pode ser colocada em qualquer ambiente da festa. Além disso, também é costume distribuir pashminas e echarpes para as convidadas, além de oferecer caldos no lugar dos welcome drinks e chocolate quente em mesas de café.
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