Willian Rossoni: A arte de registrar momentos singulares e felizes

Casamentos nos trazem as memórias mais inesquecíveis que podemos viver. Me fascina poder eternizá-las!

Filho de fotógrafo, o olhar voltado ao registro da beleza do mundo está no sangue: “A fotografia vem de família, meu pai já tem estúdio há mais de 30 anos”. Afirma o fotógrafo, que além da tradição familiar, começou auxiliando o pai na parte técnica, aprofundou seu conhecimento também escolhendo a fotografia como formação acadêmica. “Aprendi fotografia como todos que amam a mesma, fotografando flores e pôr do sol. Ao natural fui ingressando na empresa que tinha como foco principal nascimentos e festas infantis, em pouco tempo me identifiquei com os casamentos e acabei “mergulhando” nesse universo”. Pontua William, sobre o início de sua trajetória.

Assim, dedica seu ofício ao mercado de casamentos, no qual atua há 12 anos, acompanhando as transformações e vivendo atentamente esse universo tão encantador. “Acredito que cada vez mais a personalidade dos casais se reflete em suas escolhas: Menos regras, menos protocolos e muita intensidade, principalmente na parte da festa”. Afirma o fotógrafo, sobre os conceitos inovadores que abarcam a área da fotografia de casamentos. “Quanto mais personalidade um evento entrega, melhores ficam as imagens”.

Atento aos detalhes das etapas de planejamento e execução, quando o assunto é fotografia de casamentos, William dedica-se ao acompanhamento dos processos que envolvem cada evento de forma exclusiva: Local, ambientação, cerimônia, primeira dança seguida pela festa. “O principal fator que levo em consideração é a iluminação. Como sou um profissional que utilizo muito a luz ambiente, procuro sempre acompanhar as etapas”. Para que resultado, em registros fotográficos esteja de acordo com as expectativas e sonhos guardados nas memórias dos casais. “Uma luz cênica bem pensada também auxilia os registros dos convidados, que mesmo sem perceber, terão com fotos e vídeos bons do evento”.

Quanto ao principal diferencial na atuação como fotógrafo de casamentos, William salienta a entrega pessoal como maior deles: “Eu tento vivenciar tudo ao lado dos noivos, entender o que está acontecendo ou quando acontecerá algo importante, mas também aqueles abraços inesperados!” Pontua também que “Como fotógrafo sempre busquei ser ‘invisível’. Mas quando percebi ser uma pessoa presente, que traz seu foco, seu olhar para o casal, que participa de todo o contexto, entendi que muito mais do que um profissional da fotografia, as pessoas buscam uma pessoa pra se conectar. Isso fez total diferença nas fotos e no modo de conduzir o casamento com carinho e leveza”.

Em sua experiência como fotógrafo de casamentos, William encanta-se sempre com a possibilidade de, em cada enlace, “escrever” uma história diferente: “Começar do zero, entender a personalidade e formas de expressão de cada casal, são fatores fundamentais. Quero estar presente de fato em cada casamento, conhecer os casais e realmente fazer parte desse grande dia”. Para ele “É muito gratificante trabalhar com as memórias das pessoas, saber que daqui a 20, 30, 40 anos terá uma família reunida, olhando para o meu trabalho e relembrando cada momento vivido, tudo eternizado”.

Como fotógrafo de casamentos, William emociona-se ao compartilhar vivências: “Minha trajetória é repleta de histórias, desde votos emocionantes até abraços de tirar o fôlego! Nessas horas os olhos enchem d’água e acabo sendo guiado pela emoção dos olhares naquele momento”. Uma que considera importante contar aos seus clientes é sobre uma mãe de noivo: “O noivo tocava bateria, e em um determinado momento ele ia tocar em conjunto com a banda. Seria uma surpresa para a noiva. Logo já visualizei a foto que queria fazer, me posicionei atrás da bateria e esperei pacientemente: queria registrar o noivo no instrumento e noiva entre os pratos. Para minha sorte, ela ainda fez um coraçãozinho pra ele e a foto que eu queria estava registrada. Desloquei-me da parte de trás do palco, e pude observar, escondida num cantinho perto da caixa de som, a mãe dele, procurando um ângulo com o celular toda orgulhosa do filho! A foto mais simples da minha carreira inteira e que sem o contexto não teria a menor graça! O que me captura nessa história toda é que apesar de termos estrutura para fotografar e filmar, essa mãe não abriu mão de gravar o próprio filho. Parecia uma apresentação de escola, na qual as mães sempre procuram o melhor ângulo do seu filho. E é nisso que eu baseio o meu trabalho, as pequenas histórias que existem dentro desse dia tão especial”. Finaliza.