Você sabe como funciona, na verdade, o trabalho de um DJ? A maioria das pessoas acham que basta entregar uma playlist e pronto, o DJ se limita a tocar uma música após a outra. Se fosse assim, seria um trabalho banal e desinteressante.
Primeiro, a playlist serve como uma amostragem: não significa que tudo o que está presente na mesma será executado, afinal, a sequência musical pode simplesmente caminhar para outra direção. “Não dá para misturar alhos com bugalhos”, diz Marcos Mamede. Cabe ao DJ profissional procurar entender o público presente na festa e conciliar com o repertório pedido pelos noivos. A performance é ao vivo e a cores.
Enquanto está rolando uma música, Marcos já está pensando em qual será a próxima. Uma vez escolhida a outra faixa, o próximo passo é procurar casar a batida para a mixagem sair perfeita. Estamos falando aqui de inspiração e comprometimento com os contratantes e, é claro, o público em geral. As versões e o timing devem ser selecionados com critério, por isso, os pendrives de Mamede são bastante ecléticos.
Segundo ponto importante é a questão do orçamento. “Por que um DJ de casamento é tão caro?”. Acontece que atrás dele existe uma equipe encarregada do transporte, montagem e manutenção dos equipamentos e o preço da mesma é salgadíssimo. Marcos diz que não trabalha com horas extras e sempre leva um DJ auxiliar. Na prática, não faz menos de 8 horas por festa. Muita disposição!
As casas noturnas vem, cada vez mais, perdendo espaço para bares e restaurantes no Rio de Janeiro e não existem mais rádios de referência. Atualmente as pessoas ouvem suas próprias playlists através do serviço de streaming, e até preferem. Então, #ficaadica do Mamede: “Quando for contratar alguém para o seu casamento, converse sobre qual gênero musical, época ou artista que mais lhe agrada e tudo aquilo que não gosta. Quanto mais animado for o casal e padrinhos, mais bombado será o seu evento.”