Há exatamente uma semana, no dia 17 de julho, a Princesa Beatrice, filha de Príncipe Andrew e Sarah Ferguson, subiu ao altar para se casar com Edoardo Mapelli Mozzi, na Capela de Todos os Santos, em Windsor Great Park, na Inglaterra. Apesar de ser um casamento real, o que chamou a atenção de vários meios de comunicação ao redor do mundo não foi o matrimônio em si, mas o fato da princesa reutilizar o vestido de noiva e a tiara usados pela avô dela, a Rainha Elizabeth II, em 1967!
Outras noivas da família real britânica já tinham a tradição de usar alguma peça da matriarca, mas, dessa vez, Beatrice conquistou os tabloides, trouxe à tona a moda consciente e como incorporá-la na hora de dizer o sim que vai mudar as suas vidas. Mesmo que essa não tenha sido a primeira escolha da noiva, a mudança veio para homenagear a avó, de quem é tão próxima. “Ela fala sobre a avó com frequência e está claro que há um vínculo forte entre elas. O vestido e a tiara não poderiam ter sido mais perfeitos”, disse uma amiga da princesa.
“Upcycling é uma técnica baseada em pegar uma peça antiga e dar um novo uso a ela, reformando, aplicando detalhes e reutilizando de uma nova forma”, Marcela Abdalla
Assim como Beatrice fez ao remodelar o look com Angela Kelly e Stewart Parvin, a estilista Marcela Abdalla tem feito bastante essa técnica, chamada upcycling, no Meeck Atelier, na Cidade Maravilhosa. “Poder reutilizar um vestido é incrível, pois traz a história da família e a energia dos parentes, além de ser sustentável e ajudar o meio ambiente. Essa moda veio pra ficar e vai crescer muito ainda”, conta Marcela, que afirma que a noiva não precisa se preocupar, pois é possível, sim, reformar o vestido sem danificar a peça.
A carioca já refez um modelo por inteiro, retirando as partes antiquadas e o tornando bem moderno e descolado. “Temos que ter muito cuidado ao manusear a peça, mas, com cuidado, chegamos a um resultado incrível!”, relembrou a estilista. De acordo com ela, a melhor maneira de cuidar do vestido é o deixando em um lugar arejado. Nunca deve esquecê-lo no fundo do guarda-roupa! “Sempre que possível, deixe pegando um ar”, sugere.
“Trabalhar com uma peça vintage é sempre muito delicado. A pessoa para quem você for entregar uma peça dessas tem que ter um know-how muito grande de Alta Costura, pois, geralmente, são vestidos que foram feitos em uma época em que todo o processo era feito à mão”, Luhana Pawlick
No espaço da catarinense Luhana Pawlick, também é recorrente o pedido para reformar véus da família, mas, para ela, essa moda tem um gostinho ainda mais especial e totalmente pessoal. “Eu mesma guardei a tiara do meu casamento, que foi desenhada pelo meu pai, para uma nora ou sobrinha, até uma neta poder usar no futuro”, revela Luhana, que acredita que vai ser tornar mais usual a volta de modelos de décadas passadas e o apreço pelo “something borrowed” (“alguma coisa emprestada”, em inglês).
A harmonização das peças é fundamental para tudo conversar entre si e tornar o visual homogêneo. De acordo com a Marcela, “tudo é adaptável. Conversando nós buscamos alternativas e chegamos a um resultado que agrade a noiva”. Já Luhana aconselha que o véu seja o último acessório a ser escolhido. “O véu tem que ser um complemento do vestido, tem que ter uma harmonia entre os dois. Quando ela tem um sonho de vestir determinado modelo de véu, tem que ser muito bem pensado para não ficar destoado do vestido”, conclui.
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