Depois que a Princesa Beatrice apareceu no casamento dela com o vestido de noiva da Rainha Elizabeth II repaginado, a moda sustentável (e repleta de amor) tem entrado no gosto das mulheres que estão prestes a dizer o sim das suas vidas. Pensando nisso, a Inesquecível Casamento reuniu quatro estilistas para te ajudarem nessa missão. Já salve esta matéria nos seus favoritos porque, com certeza, irá lê-la novamente quando for a sua vez de subir ao altar.
Essa dica vai para quem tem vontade de guardar a sete chaves o vestido de noiva para que a irmã mais nova, a filha, a sobrinha ou qualquer outra pessoa querida reuse seu modelo. De acordo com a curitibana Priscila Bonatto, você está liberada para curtir a festa sem se preocupar. O ideal é apenas levá-lo para uma lavanderia especializada com o intuito de deixá-lo limpo e manter o aspecto de novo. “Se guardar o vestido sujo, as manchas irão acabar se eternizando na peça”, explica ela. Guie-se pelo no passo a passo assinado pela Priscila:
Cada tecido reage de uma forma, então só levando na estilista para saber o que pode ser feito para o seu caso. Segundo a gaúcha Eduarda Galvani, é possível, sim, reparar a maioria das peças que chegam até ela, mas, para isso, é essencial que a cliente esteja aberta às opções.
“Se tiver alguma parte puída, podemos fazer algumas aplicações ou fazer uma técnica antiga de reconstituição do tecido. Mas tudo isso depende muito de qual é o dano”, Eduarda Galvani
A estilista do Rio de Janeiro Aline Ciafrino já foi responsável pela reconstrução de um vestido que era bordado todo com fio de metal. No decorrer dos anos, enferrujou. “Na época, pedi para um amigo que estudou belas artes comigo desenvolver uma tinta. A partir disso, todos os fios de metal foram pintados a mão para poder restaurar essa parte”, relembra ela.
De acordo com Aline Ciafrino, algumas modas voltaram com força, como é o caso das mangas bufantes, que marcaram muito as décadas de 1980 e 1990. Apesar do retorno desse estilo, a carioca não indica usar algo que tenha se destacado tanto em outras épocas porque o vestido não se torna atemporal. Mas se esse for o estilo da noiva, go for it!
“Tecidos como o cetim italiano, que são mais lisos e sem grandes bordados, são um clássico. As rendas também nunca saem de moda”, Aline Ciafrino
Muitas noivas buscam ver as inspirações fashion atuais no vestido herdado, mas nem sempre eles caem bem. Para a paranaense Lucélia Caldatto, primeiro é preciso “levar em consideração a personalidade da noiva e o estilo do casamento dela pra ver se conversa com aquela peça herdada”.
Já para a Eduarda Galvani, a modernização do modelo vem a partir de um trabalho de recorte, montagem e criação de uma nova modelagem. “Dá pra desmanchar todo o vestido e usar o tecido porque ele pode ser a essência. Uma certa vez, usei a renda do vestido da mãe da noiva e utilizei esse detalhe numa peça criada do zero para a cliente”, conta a gaúcha.
“O principal é não perder a essência do vestido e respeitar suas características mais marcantes da década que foi criado ou inspirado”, Priscila Bonatto
“Dependendo do tecido utilizado, ele pode ser super-resistente, e não degrada com o tempo. Se for delicado, tem que buscar um profissional que já entenda como vai ser feito o ajuste para não danificar o tecido durante o manuseio”, Lucélia Caldatto
O véu e o vestido nem sempre combinam, por isso é tão importante saber qual tipo de modelo está herdando e como quer transformá-lo para que tudo converse entre si. “No caso do véu, a ideia é criar o vestido que harmonize com esse acessório. Se for difícil conciliar as duas propostas, a sugestão é fazer algum detalhe no vestido atual com a peça guardada, ficando assim ali presente mas sem intervir na personalidade da noiva”, sugere Lucélia Caldatto.
Essa matéria é baseada totalmente no apego, no amor passado de mãe pra filha. Mas também tem gente que quer continuar usando o vestido que escolheu para o casamento. Levar consigo esse pedacinho de um dia tão especial e de uma forma versátil pode ser a solução para as noivas que estão sempre pensando em voltar a usar a peça que marcou a sua vida. A Priscila Bonatto fez isso para uma cliente. Criou uma saia esvoaçante cheia de camadas, um top cropped de cetim, sobreposto por um cropped rendado. Nesse caso, a noiva usou as duas partes de cima em diversas ocasiões após o casamento.
“Também é possível tingir determinados tipos de tecido para que a noiva use o vestido em outras ocasiões”, Priscila Bonatto
CRÉDITO
1, 2 e 3. Arquivo Pessoal – Aline Ciafrino | 4 e 5. Raul Portugal – Priscila Bonatto
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