Álbum de casamento, uma verdadeira joia de recordações

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Texto Joyce Brito

Um álbum de casamento vai muito além da função de guardar recordações. Ele retrata um momento único na vida dos casais e, por muitas vezes, tem o mesmo valor afetivo que o próprio documento assinado, já que eterniza aquele dia. Há tempos o álbum de casamento é uma tradição passada de geração em geração, em todas as partes do mundo e até os dias de hoje encanta casais e familiares.

Do tradicional ao mais moderno ou com um toque artístico, o álbum ainda faz parte do imaginário de muitas noivas. O custo para a produção de um álbum dos sonhos pode variar muito, pois depende de fatores como: tamanho, tipo de papel, capa (com ou sem laminação), quantidade de fotos e outros, podendo custar de 1,5 mil a 40 mil reais. O valor varia de acordo com o tamanho, material escolhido e alguns contemplam até viagens.

Uma imagem vale mais que mil palavras

“Transformamos uma fotografia em uma verdadeira obra de arte, através de impressão em papeis nobres deixando a foto à altura do evento”. É assim que o fotógrafo Jared Windmuller, do Jared Windmüller Photography, em Jurerê Internacional, aproveita a tendência do mercado de álbuns de luxo para lançar para as noivas o álbum com fotografias impressas em papel fineart, fabricados pela empresa alemã Hahnehmühle, para atender a demanda do público AA. Esse novo material, mais exclusivo e sofisticado, presenteará as noivas com momentos de puro glamour. “É uma tarefa muito importante que nos exige muita responsabilidade, pois sabemos que o momento não voltará mais”.

Ao longo dos anos fotografando, quase que exclusivamente casamentos, a fotógrafa Silvia Roman, da Roman Fotografias, destaca uma tendência dos noivos por fotos mais inusitadas, principalmente com a inclusão de fotos pré ou pós-casamento em locações externas nos álbuns. “Em 2013, temos observado uma diminuição com a preocupação com a quantidade de imagens. Os casais têm preferido álbuns maiores, como o 26x37cm e o 30x45cm, volumes encadernados em papel fotográfico ou papeis alternativos, como o couchê, de diferentes gramaturas no sistema de foto-livro impresso em gráfica”, comenta.

A atenção com a qualidade e beleza da imagem e da diagramação tem aumentado cada vez mais. Muitos casais ainda desejam ter os arquivos fotográficos em alta resolução, mas agora como um produto a mais para seu casamento e não em substituição ao álbum impresso. Marlise Sapiecinsk, da Marlise Fotografias, nota que muitos casais procuram por álbuns com um apelo mais poético, moderno, criativo e de bom gosto, seguindo a linha do fotojornalismo, sem descuidar do aspecto artístico das imagens. “Os álbuns feitos em encadernação moderna, leves, impermeáveis, com diagramações personalizadas, páginas panorâmicas, capa fotográfica têm sido os mais procurados. Mais do que fotografar pessoas, busco fotografar emoções, compor quadros que realmente emocionem e isto tem satisfeito os casais”.

O material mais utilizado para produção de álbuns atualmente é ainda a impressão em papel fotográfico, um material mais durável, apesar de sabermos que a impressão gráfica vem crescendo por ter um custo menor e aspecto de revista, porém sem mesma durabilidade. “Normalmente as noivas desejam algum tipo de exclusividade. Dificilmente elas não sabem o que querem, caso isso ocorra, deixam a critério de nós profissionais criar uma personalidade e uma individualidade para o álbum de fotografias. Procuramos interagir criando uma personalidade para o trabalho de fotos”, enfatiza o experiente profissional Silvestre Laska, da Namester Produções.

A fotógrafa Carol Mattos, da Studio Bless Fotografia, aposta na opção de livro encadernado, com acabamento Europeu e páginas impressas em papel fotográfico metalizado e com laminação brilho. Este tipo de impressão trás mais vida para as fotos e um colorido especial. A capa pode ser de acrílico e couro ecológico para dar um toque refinado ao livro que carregará a lembrança daquele dia especial para sempre. “Os noivos têm procurado uma linguagem própria e diferenciada na fotografia, fazendo o registro de emoções, e não simplesmente de imagens”.