Saímos de Bregenz, na Áustria, para Zurich, na Suíça, trajeto curto de uma hora e meia, afinal eram só 145 km, mas que se estendeu por muitas horas, porque no meio do caminho tinha St Gallen, um dos encantadores e imperdíveis cantões suíços.
Eu tinha lido uma reportagem sobre St Gallen e sua majestosa catedral barroca, por isso incluí no nosso roteiro uma parada na cidade. Passearíamos pelo centro histórico e aproveitaríamos para almoçar, só não esperava a chuva que caía torrencialmente. Quase desistimos, mas, para nossa sorte, enquanto resolvíamos o que fazer, a chuva diminuiu de intensidade e decidimos então que St Gallen merecia a nossa visita.
Roberto não gosta de fotografar com chuva, mas ficou feliz com as fotos muito bonitas que conseguiu. Elas captaram o encanto de St Gallen, cantão suíço que lembra as pequenas cidades da Áustria e do sul da Alemanha, com suas fachadas pintadas e sacadas com flores. Carro não circula pelo centro histórico, por isso passear pelas ruas, admirando a tranquilidade deste charmoso lugar, é um prazer indescritível mesmo com chuva!
A história da cidade teve início por volta do ano 612 com a chegada de um monge eremita irlandês, chamado Gallus, por volta de 720, um padre alemão, Othmar, que construiu uma abadia e deu o nome de St. Gallen em homenagem ao monge Gallus. A cidade antiga surgiu, então, em torno da belíssima Catedral de estilo barroco rococó, na verdade um mosteiro beneditino, e um dos principais da Europa medieval, sendo, desde o início, um importante centro de estudos de arte, literatura e ciência. A biblioteca é uma das mais ricas e antigas do Mundo, tem, aproximadamente, 160 mil livros, sendo 2.200 manuscritos e desses, 500 têm mais de mil anos. Fascinante lugar que encanta até os que professam outras religiões.
A cidade tem muitos jovens, pois em 1898 foi fundada a Universidade de St Gallen com faculdades de administração de empresas, economia, direito e assuntos internacionais. St Gallen também é famosa pela sua indústria têxtil e seus lindos bordados. Muitas celebridades usam suas rendas, Michele Obama é uma delas. Se tiver tempo vale a pena conhecer o interessante Museu Têxtil.
Há ótimos restaurantes nas proximidades da Catedral onde se come muito bem, mas, como em tudo na Suíça, os preços são altos. No almoço pedi um fondue, os de lá são deliciosos, uma mistura dos queijos Gruyère e Vacherin fribourgeois com vinho branco, servido com pão ou batata. Roberto preferiu a raclette que também é muito gostosa, queijo derretido mais batatas, picles e cebolinhas em conserva, também servido com pão.
Não preciso falar nos maravilhosos chocolates suíços! Descobri em St Gallen uma loja especializada, a Praliné Scherrer, que é o paraíso dos chocólatras. Os bombons e as trufas derretem na boca, são receitas tradicionais, sem conservantes, isto faz toda a diferença.
Como disse o mago Paulo Coelho “Quem deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da chuva” e foi assim, num dia de chuva, que visitamos esta cidade admirando os prédios de fachadas lindamente decoradas e conhecendo a história e a cultura de St Gallen e da sua magnífica Catedral.
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