A história de Berlim iniciou-se no século XIII, foi sucessivamente a capital do Reino da Prússia, do Império Alemão, da República de Weimar e do Terceiro Reich.
Passamos vários dias em Berlim, mas não foram suficientes para conhecermos e aproveitarmos tudo o que a cidade nos oferece, pois só museus Berlim tem mais de 150!
A foto de capa mostra Berlim vista do alto da Torre de TV, na Alexanderplatz. Lá em cima tem um restaurante giratório, enquanto se almoça ou se janta, aprecia-se Berlim de todos os ângulos.
Incrível como o povo alemão conseguiu refazer Berlim! Após a Segunda Guerra a cidade ficou praticamente destruída com os bombardeios de aviões ingleses, americanos e soviéticos. Atualmente, depois de anos da Guerra Fria, ressurgiu como uma das mais bonitas e alegres cidades europeias.
Vale a pena fazer um “tour arquitetônico” por Berlim, há construções sensacionais nessa cidade que renasceu depois da reunificação das duas Alemanhas (Oriental e Ocidental) como o Memorial aos Judeus Mortos, a Philharmonie & Kulturforum, a Haus der Kulturen der Welt (Casa de Cultura do Mundo), entre outras.
Conhecer Potsdamer Platz e o complexo futurista do Sony Center foi muito interessante, é bonito, diferente, com arquitetura bem arrojada, composto por edifícios antigos protegidos por vidro e edifícios novos, neles há escritórios, restaurantes, cinema, lojas… No centro da Potsdamer Platz o teto tem uma grande cúpula de vidro que a noite muda de cor, é um belo efeito.
Kurfürstendamm, ou Kudamm como todos chamam, é uma das avenidas mais famosas de Berlim e templo do consumo para quem gosta de boas compras. A mais conhecida loja de departamento, a KaDeWe, fica em outra rua próxima à Kudamm, na Tauentzienstrasse.
Entre a Kudamm e a rua Tauentzienstrasse, há uma praça onde fica a Gedächtniskirche, ou “igreja quebrada”, pois é a ruína de uma igreja destruída na guerra que foi deixada no estado pós bombardeio para que ninguém esquecesse os horrores da guerra, ao lado foi construída a nova igreja.
Abaixo o imponente Portão de Brandenburgo, erguido em 1791 como o Portão da Paz, para comemorar a vitória da Prússia, e que, ironicamente, no auge da Guerra Fria era parte integrante do Muro de Berlim, quando a cidade foi dividida em Oriental e Ocidental. Hoje é um dos pontos turísticos mais visitados pelo seu valor histórico, assim como o passeio pelo caminho marcado no chão do percurso que o muro fazia quando estava erguido. Nesse caminho foram deixados pedaços do muro como lembrança dos dias tristes da cidade.
Muitos museus de Berlim são magníficos pela imponência dos prédios e pelo rico acervo, outros são excêntricos ou inusitados, como o Museu do Açúcar, o Museu do Batom e o Museu Gay de Berlim, que mostra a luta dos gays e lésbicas através dos tempos, como viveram, lutaram e festejaram.
Na chamada Ilha dos Museus de Berlim (Museumsinsel) – declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 1999 – numa ilha do rio Spree, no centro de Berlim, foi construído um conjunto de museus único no mundo que reúne: o Museu Antigo (1830), o Museu Novo (1859), a Antiga Galeria Nacional (1876), o Museu Bode (1904) e o Museu Pergamon (1930).
O Pergamonmuseum é um dos mais lindos e ricos que já visitei. Conhecido mundialmente pelo seu acervo arqueológico, pela coleção da antiguidade clássica, do antigo oriente e da arte islâmica, entre outras preciosidades.
O Pergamon Altar é espetacular! Uma obra-prima do período helenístico, século II aC, dedicado a Zeus, pai dos deuses e dos homens na mitologia grega, há no altar um painel que representa uma batalha entre os Deuses e os Gigantes. Infelizmente a ala que tem o Altar de Pergamon está fechada para reforma e só deverá reabrir para o público em 2020.
Outra maravilha desse museu é a Porta de Ishtar e o Caminho da Procissão da Babilônia de 575 aC. A porta era um dos oito portões de acesso à cidade na muralha que cercava a Babilônia e o Caminho da Procissão era a via que levava à Porta.
Uma das obras mais fantásticas que vi em Berlim foi o busto de Nefertiti, uma escultura de 3.400 anos de idade. Pertence a coleção do Museu Egípcio de Berlim, mas atualmente está exposto no Neues Museum.
Além dos museus há outros lugares imperdíveis para quem vai a Berlim pela primeira vez, como o Memorial aos Judeus Mortos da Europa, chamado de Memorial do Holocausto, fica perto do Portão de Brandenburgo, é uma obra impactante, apesar de ser totalmente sóbria nas formas e na cor. No subsolo há uma sala, Ort der Information, na qual estão documentados a perseguição e o extermínio dos judeus, com detalhes biográficos de pessoas vítimas do holocausto… muito emocionante!
Na foto acima, vemos ao fundo a cúpula do Reichtag, o parlamento alemão. Vale a visita à cúpula, é uma obra moderna e muito bonita, cuja construção terminou em 1999, lá de cima se tem uma bela visão, mas é preciso fazer a inscrição online.
Um local muito interessante e bem turístico é o Checkpoint Charlie, era um dos três pontos de controle entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental na época da Guerra Fria, os outros eram o Checkpoint Alpha e o Checkpoint Bravo, pontos nos quais os militares registravam a passagem dos oficiais das Forças Aliadas e dos diplomatas estrangeiros. Hoje os turistas tiram fotos, compram lembranças ou levam flores em homenagem aos que tentaram a fuga e morreram no local. O Mauermuseum ou Museum Haus am Checkpoint Charlie fica na mesma rua, nele há fotos e documentos sobre essas fugas e tentativas de fuga de Berlim Oriental.
Há restaurantes excelentes e hotéis para todos os gostos, dos luxuosos aos albergues e as tarifas são mais baixas do que em outras metrópoles como Paris, Londres, Roma, se considerarmos hotéis do mesmo padrão. Bares e boates estão espalhados por toda Berlim, a noite é longa e agitada… preparem-se porque os alemães são bem animados!
Resolvemos conhecer Potsdam, a 35 km de Berlim, fomos de carro, mas pode-se ir de trem em uma hora. Essa cidade, além de linda, tem um legado histórico de grande importância. Em 1945 os aliados vitoriosos da II Guerra se reuniram no Schloss Cecilinhof, na chamada Conferência de Potsdam, para decidir como administrar a Alemanha pós rendição.
Os reis prussianos Friedrich Wilhelm I e Friedrich II, fizeram de Potsdam um sonho barroco, construindo castelos entre jardins e lagos, seus sucessores ergueram grandes monumentos aumentando a suntuosidade do lugar. Em 1990 todo o conjunto cultural da cidade foi considerado Patrimônio Cultural da UNESCO. Como dizem: “Potsdam é um sonho, mas bastante real!”
Se vocês forem a Potsdam não deixem de conhecer o Parque Sanssouci, o Sanssouci Palace e o Neues Palais, considero imperdíveis!
Conhecer Berlim e Potsdam foi não só percorrer caminhos da grandiosa e muitas vezes triste História Mundial, mas também compartilhar da alegria desse povo que soube reconstruir sua nação tornando-a um maravilhoso lugar para os alemães e também para os turistas que vão em busca de viagens inesquecíveis!
Para fazer da sua viagem um sonho as agências de viagem e hotéis que a Inesquecível Casamento recomenda no Guia de Fornecedores está à disposição para um roteiro que será traçado de acordo com suas escolhas.
