Évora, uma das cidades muradas de Portugal, é rica em história com belos monumentos das várias civilizações que por lá passaram. O mais famoso é o Templo Romano, uma maravilha do século II, conhecido também como Templo de Diana, é a ruína romana mais impressionante de Portugal e que tivemos a sorte de poder admirá-la em noite de luar.
Os mouros também deixaram sua marca em Évora, assim como os monarcas portugueses que construíram igrejas e monumentos nos mais diversos estilos: gótico, renascentista, manuelino, neoclássico, maneirista e barroco.
A cidade está “dividida” entre Évora de Baixo e Évora de Cima. O coração de Évora está na parte alta, onde fica a maioria dos monumentos e ruelas históricas com nomes sui generis: rua do Tinhoso, rua das Amas do Cardeal, rua do Imaginário e outras. Para se chegar lá, basta subir da Praça do Giraldo, a praça mais importante da cidade. Diria que é o seu eixo central, e que está rodeada por arcos e ao lado de uma linda fonte do século XVI, cafés se espalham pela praça, sempre com turistas que aproveitam para descansar, enquanto admiram esta praça de 1571!
No centro histórico da cidade, além do Templo Romano, fica a Catedral de Évora do século XII em estilo gótico, cujo altar é belíssimo.
Em frente ao Templo Romano está o Palácio do Bispo e dentro dele o Museu de Évora com ótimo acervo de peças pré-históricas e da era romana, bem ao lado fica o antigo Convento dos Lóios, hoje um excelente hotel, a Pousada dos Lóios ou Pousada Convento de Évora, onde nos hospedamos, adorei ficar nesta construção histórica, cujos quartos são as antigas celas do convento e o restaurante fica onde era o claustro, confesso que se voltar à Évora me hospedarei novamente nesta pousada.
Para chegar à Évora de Baixo descemos da Praça do Giraldo passando pela Igreja de São Francisco, seu estilo é uma mistura do gótico e manuelino, mas a grande atração é, dentro da igreja, a Capela dos Ossos, cujas paredes são ornamentadas com ossos e crânios de 5.000 pessoas e a inscrição “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. Évora tem mais de 20 lindas igrejas antigas, mas sugiro que não deixem de visitar a Capela dos Ossos. Eu gostei de ter conhecido este lugar de reflexão, mas não tenho fotos porque Roberto, meu fotógrafo, recusou-se a entrar!
Tudo bem se não quiser conhecer a capela macabra, como alguns chamam, aproveite, então, para almoçar nos restaurantes em volta, que são excelentes, ou passeie pela cidade, é sempre um prazer para qualquer turista.
Depois do século XIV em Portugal os judeus foram obrigados a viver em bairros separados para não conviverem com os cristãos, eram as “judiarias”. A Judiaria de Évora, chamada também de bairro Judeu, era uma das maiores de Portugal, pois a cidade era a segunda mais importante do país na Idade Média. Hoje em dia não há placas ou indicações demarcando exatamente o antigo bairro, mas perto da Praça do Giraldo, nas ruas e vielas labirínticas podemos ver o que ficou da herança judaica em Évora, como os portais ogivais góticos nas casas dos moradores da antiga comunidade.
O Jardim Público de Évora é um lugar tranquilo e romântico, com recantos lindos e floridos, além de ser um espaço cheio de História como os restos da Muralha Medieval do século XIV e o Palácio D. Manuel do século XVI, entre outros.
As muralhas de Évora são de dois períodos, as do século I, são romanas, das quais só restam ruínas. No século XIV foram construídas mais outras para cercar toda a cidade que estava se expandindo, essas resistiram melhor ao tempo e à invasão espanhola.
O Aqueduto da Água da Prata, de 1531, foi uma obra magnífica para a época, tanto assim que Luis de Camões acompanhou encantado sua construção e a descreveu no poema épico Os Lusíadas:
(A marcação em negrito é para destacar no poema a identificação do Aqueduto).
“Eis a nobre cidade, certo assento
Do rebelde Sertório antiguamente;
Onde ora as águas nítidas de argento,
Vem sustentar de longe a terra, e a gente;
Pelos arcos reaes, que cento e cento
Nos ares se alevantam nobremente;
Obedeceu por meio e ousadia
De Giraldo, que medos não temia”
Tivemos muita sorte nos dias que passamos em Évora, pois além do lindo luar, do maravilhoso pôr do sol, ainda assistimos à apresentação dos estudantes da Universidade de Évora, a segunda mais antiga de Portugal, fundada em 1559. O Grupo Académico Seistetos formado pelos alunos da universidade é uma banda que se apresenta em Évora e em outras cidades de Portugal e da Europa. Vimos a preparação, o ensaio e a apresentação que aconteceu no Templo Romano. Foi emocionante ver e ouvir a rapaziada tocando e cantando, com as tradicionais capas pretas dos universitários portugueses.
Encantei-me pela romântica Évora, é uma cidade que atrai pela beleza, pela História e pela animação, o que tornou nossos dias inesquecíveis.
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