Dicas para escolher o celebrante da cerimônia

Falar o que é importante e estreitar os laços deixará o casal à vontade no dia e fará com que o escolhido se sinta mais próximo de vocês. Veja qual é mais a sua cara!

Já disse: esse é um dos momentos mais especiais do fim de semana e precisa ser significativo para os dois. Depois de dar dicas para cerimônia, vou falar sobre cada celebrante. A ideia é que vocês se identifiquem logo de cara com o que mais combina com suas crenças.

PADRES

Para a Igreja Católica Apostólica Romana, o casamento tem validade religiosa quando é feito dentro da igreja ou capela e por isso os padres não têm autorização para realizarem cerimônias fora da igreja. Então, quem deseja manter as tradições católicas e faz questão da cerimônia religiosa com padre, pode marcar o casamento na igreja uma semana antes (ou na própria sexta-feira que antecede o casamento); e conversar com o padre ou diácono, para no dia agendado para a “festa de casamento” ele reafirmar o compromisso feito na igreja e dar uma benção bem linda na data e local escolhido.  Muitos aceitam essa proposta e assim todo mundo fica contente.

Vale lembrar que os noivos devem procurar a igreja que frequentam para dar entrada ao processo religioso, pois só posteriormente aos proclamas* o casamento poderá ser realizado.

CELEBRANTES

São pessoas que realizam cerimônias de casamentos em qualquer espaço, sem conotação religiosa, para noivos de diversas religiões ou para quem não tenha nenhuma instituição religiosa praticante. Eles fazem cerimônias personalizadas, analisam e traçam o perfil dos noivos. Falam de amor, respeito, vida a dois e ainda propõem alguns rituais para dar personalidade e dinamismo à cerimônia.

Estes profissionais geralmente são teólogos, pessoas com excelente dicção, e alguns juízes de paz que podem também celebrar o casamento com efeito civil, conforme a lei.

PASTORES

Realizam cerimônias em pousadas, hotéis e também em igrejas. Eles buscam conversar com os noivos, geralmente conhecem familiares e assim vão moldando a cerimônia. O casal precisa combinar e planejar junto com o pastor para orientá-lo se querem um cunho religioso mais abrangente, onde selam a sua aliança e pedem a benção de Deus, ou se será feito algum rito específico da religião.

JUIZ DE PAZ

Também pode ser juíza, no feminino. Adoro esse nome! São homens ou mulheres competentes, dentro da lei, que têm autorização para celebrarem casamentos. O processo acontece junto a um escrevente e um ponto importante a esclarecer é que as cerimônias podem ser feitas somente por eles, participações especiais não são permitidas. O perfil da cerimônia é mais rápido: eles falam um pouco sobre o casal, quando solicitado, recebem as alianças, abrem espaço para os votos e depois entram na parte civil.

AMIGOS DA FAMÍLIA

Essa formatação é mais nova e tem feito sucesso.  Quando o casal opta por não ter um celebrante, pastor, diácono, padre ou juiz de paz, escolhe pessoas bem próximas para falar de amor. Eles alegam que os familiares os conhecem há muito tempo e poderão falar de cada um com propriedade. Fica muito original! A cerimônia é linda, verdadeira e, claro, emocionante!

Podem ser tios, primos, amigos ou pessoas que admiram. Como não são especialistas e muitos vão entrar em cena pela primeira vez vale conversar, planejar o roteiro e alinhar tudo. Como normalmente essas pessoas são muito íntimas e os noivos confiam nelas de olhos fechados, às vezes acontece de eles participarem apenas do início dessa reunião e depois “tirarem o time do jogo” para a emoção tomar conta no grande dia e ter um pouquinho de surpresa.

E se ainda quiserem ter o casamento com validade civil podem casar no cartório uma semana antes ou até mesmo na semana do casamento. Outra opção é levar a juíza de paz para fazer a parte civil após a fala dos amigos ou familiares.

---

CRÉDITOS

1. Klacius | 2. Carolina Pires | 3. D 51 Fotografia | 4. Emiliano Feo