Benção para os casais: Papa Francisco abençoava a união e o amor pelo mundo
No dia 21 de abril de 2025, o Cardeal Kevin Joseph Farrell, Camerlengo da Santa Igreja Romana, anunciou com pesar o falecimento do Papa Francisco, que, aos 88 anos, sofreu de um AVC – Acidente Vascular Cerebral, seguido de insuficiência cardíaca, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A notícia de sua morte marcou o início de um período de luto na Igreja Católica.
Durante seu pontificado, o Papa Francisco ficou conhecido por se destacar em uma abordagem pastoral compassiva, altruísta e acolhedora onde concedia bênçãos aos casais, benzendo o amor e a união do casamento.
O Papa Francisco autorizou a bênção de casais, por meio de um gesto pastoral que reforça a acolhida da Igreja sem alterar a doutrina tradicional. A prática, descrita na declaração Fiducia supplicans, consiste em uma bênção espontânea e não litúrgica, ou seja, não equivale a uma celebração de casamento. Logo, a Igreja pode acolher com compaixão todos os fiéis que buscam a graça divina, sem julgamentos ou exclusões.
As bênçãos autorizadas pelo Papa Francisco, descritas como espontâneas, se assemelham a gestos de devoção popular e podem ser concedidas a todos que as solicitarem com humildade, mesmo que não vivam plenamente de acordo com os preceitos da doutrina moral cristã. A iniciativa reflete uma abordagem mais pastoral e inclusiva da Igreja, acolhendo fiéis em situações consideradas irregulares sob a perspectiva tradicional, sem que isso represente uma validação de suas escolhas de vida ou uma mudança na doutrina.
Sendo assim, o legado deixado pelo Papa Francisco fica marcado na história por dedicação à misericórdia, justiça social e inclusão. Sua morte representa uma perda significativa para a Igreja Católica e para todos que foram tocados por sua mensagem de amor e compaixão.

