Quando o sangue corre pelas veias, não tem jeito! Você pode até tentar seguir outros rumos, mas o dom natural – e, no caso da história que vamos contar a seguir, a genética também – sempre vai te levar para o caminho certo. Estamos falando de Felipe Rezende, 32 anos, filho de um profissional da fotografia, economista por formação e fotógrafo por opção.
Mesmo hesitante Felipe sempre soube que, no fundo, seu destino estava predestinado à fotografia. O primeiro indício foi inconsciente, em um intercâmbio para os Estados Unidos por quase um ano, época em que os retratos serviram para aproximá-lo da família que estava no Brasil.
Com o tempo, o gosto pelas fotos se tornou mais evidente ao longo das viagens que fazia e de cada técnica – ainda que primitiva – que aprendia com o pai, José Roberto Rezende. Mas foi a tecnologia (bendita seja!) quem pôs fim a relutância de Felipe, primeiro por que foi ele quem treinou profissionais para utilizarem novas máquinas em casamentos; segundo por que tudo mudou quando comprou uma câmera mais moderna, que o fez abrir a cabeça e entrar de vez no mundo da fotografia.
Resultado disso é que atualmente ele é o fotógrafo principal da marca Felipe Rezende e administrador da parte artística das equipes da J.R Studios, empresa fundada pelo pai e onde deu início, de fato, a sua carreira. Além disso, ainda faz questão de manter um blog pessoal para que os recém-casados conheçam um pouco de sua personalidade antes de contratarem o serviço.
“Hoje diria que sou um viciado em fotografar casamentos. Considero-me um sortudo, porque o dinheiro não é o que motiva a ser um melhor fotografo, e sim amar aquilo que eu faço e as consequências que eu gero na vida das pessoas” Felipe
Felipe acredita que sua inspiração vem de tudo o que vê, sente e ouve, e se diz um completo apaixonado pelo mundo dos matrimônios e por imagens em preto e branco. Com seu estilo próprio e cheio de simetrias, acredita que todos os casamentos que faz são o mais importante de sua vida, porque capta nos momentos a espontaneidade e o sentimento dos noivos, incorporando-os em uma única história: o grande dia do casal.
O que não pode faltar em seus trabalhos? Emoção e uma boa relação com os noivos. Muito mais do que um fornecedor que vai eternizar os momentos da união, Felipe gosta de ser o amigo que conta a história de amor de uma forma espontânea, dispensando as poses forçadas. Seu intuito maior é que o casal – e seus filhos, netos e até bisnetos! – olhem para os retratos futuramente e sintam as mesmas sensações que tiveram naquele inesquecível momento. E vale anotar a dica de ouro do fotógrafo –e também amigo dos futuros recém-casados:
“Tenham a certeza de haver empatia entre vocês e o fotógrafo escolhido, isto é essencial. Se isto não acontecer, a chances de que se reflita na fotografia do grande dia de vocês é enorme” Felipe
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