A moda de unir viagem e casamento (vulgo destination wedding) pegou. E antes de você achar que é um sonho impossível ou muito trabalhoso, vamos desmistificar esse tema!
Idioma diferente, distância, horas a mais de trabalho, além de ter que convencer os convidados a embarcar (literalmente) na sua ideia. Programar um destination wedding não é fácil – admitimos – mas qualquer empecilho desaparece diante da possibilidade de multiplicar as horas de festas por dias. E para provar que também não é nem um bicho de sete cabeças, convidados a cerimonialista carioca expert no assunto, Jaqueline Barreto, que coleciona carimbos no passaporte e casamentos ao redor do mundo.
1. FIQUEM ATENTOS AO CALENDÁRIO
No exterior a variação climática é muito maior que no Brasil. Há épocas de neve, tempestades e até furacão. Por isso, pesquisar nunca é demais. Quanto mais vocês souberem do país escolhido melhor! É assim que vão descobrir particularidades, como o calendário de feriados. “Na Itália, por exemplo, tem o “Ferragosto”. Um feriado que acontece no dia 15 de agosto, mas se estende durante toda a semana. Além de tudo ficar mais caro muitos estabelecimentos não abrem e empresas dão férias coletivas” alerta Jaque.
“Escolher datas fora da alta temporada é sempre a melhor opção” Jaqueline Barreto
2. NÃO PERCA O TIMING
Data e destino decidos o Save the Date deve ser feito e enviado imediatamente: “os convidados precisam se programar, pedir folga no trabalho”, lembra a cerimonialista. Com antecedência, eles podem até agendar as férias e aproveitar a viagem para seguir passeando por mais dias. Os convites tradicionais também precisam ser adiantados mas não é necessário acrescentar informações além das já normalmente colocadas. Já o site do casal pode (e deve) ganhar um up grade como a programação, caso planeje um Welcome Party e outros eventos antes do casamento propriamente dito.
3. QUEM PAGA O QUÊ?
Essa é uma das maiores dúvidas sobre o destination wedding e adivinha só, tem várias respostas. “Pagar hospedagem e transporte para todos os convidados é de bom tom caso os noivos tenham condições, mas não é obrigatório”, esclareceu . Vale lembrar que nesses casos as listas de convidados costumam ser mais enxutas. Se pagar 100% estiver fora de questão (e orçamento) e mesmo assim os noivos quiserem aliviar os custos para os amigos e familiares, vale abrir mão da lista de presentes. Já quando o assunto são fornecedores brasileiros não tem conversa, o custo de passagem e hospedagem fica sim por conta dos noivos. O que não te impede de tentar negociar.
4. PODE IR NA MALA …
“Vestido, véu, grinalda, terno, porta-alianças e o que não ultrapassar o limite de peso do voo”, brinca Jaque. Mas não é bem por aí e ela mesma ressalta: não devem ser levados alimentos. Além de correr o risco de perder tudo na alfândega – sem ter tempo necessário para providenciar outros para o casamento – a qualidade pode ser prejudicada. Bebidas, músicos e outros produtos perecíveis também devem ser contratados no país da festa. Uma boa forma de também economizar com fretes e deslocamento
5. NÃO FUJA DAS BUROCRACIAS
Passaporte atualizado, obrigatoriedade de visto, vacinação adequada, e regras para as bagagens. Apesar de serem as partes que todo mundo quer pular ela são essências para uma viagem sem estresse. Que tal incluir uma página no site do casamento com essas informações para os convidados mais “desavisados”? Ajuda a garantir que ninguém vai ficar barrado pelo meio do caminho.
PONTE AÉREA RIO – LISBOA
No mês que vem Jaque vai inaugurar um novo escritório em Lisboa, no bairro nobre de Miraflores. A ideia é atender tanto as noivas brasileiras, que querem fazer um destination wedding na Europa, como as que já moram no país. Além disso, a sede promete ser porta de entrada também para as portuguesas que queiram casar no Brasil.
Rua Dr. Alfredo Costa, 5/10º
Diretio 1495-237
Miraflores – Lisboa
Telefone: 351 969 323 667