Data 22 de agosto de 2015
Cerimônia Sinagoga Beit Yaakov Recepção Clube Curitibano
Uma amizade de infância que, aos poucos, se transformou em amor para a vida toda. A comemoração? Um casamento judaico para ninguém colocar defeito. Venha conhecer um pouco dessa história e se inspirar com uma decoração clássica que apostou em móveis pretos para sair do convencional.
A história da jornalista Diana Axelrud, 26, com o consultor de marketing André Camlot, 30, teve início ainda durante a infância. Membros de uma comunidade judaica em Curitiba, sempre se viram com frequência, mas não tinham ideia de que encontrariam um no outro uma felicidade para toda a vida. Aos poucos, amigos em comum perceberam que os dois tinham muito em comum e, talvez, formassem um bom casal. Coincidência ou destino, eles se aproximaram e tudo começou a acontecer.
O namoro durou oito anos e, como em qualquer relacionamento, passou por períodos de instabilidade – quando Diana morou alguns meses em Barcelona, por exemplo. Os percalços só fizeram fortalecer a cumplicidade do casal e, quando começaram a procurar um apartamento para morarem juntos, André decidiu surpreende-la pedindo que passasse o resto da vida ao seu lado.
“Em um sábado à tarde ele me disse que tínhamos uma reunião com a arquiteta para falarmos sobre a decoração do apartamento que havíamos escolhido. Quando chegamos ao hall do prédio, não havia ninguém e o André sugeriu esperamos lá em cima. Subimos, eu abri a porta e, quando entramos, havia um envelope no chão. Quando eu o peguei e vi o símbolo da joalheria H.Stern, entendi o que estava acontecendo”, lembra Diana, emocionada.
HIGHLIGHTS
- Casa de ferreiro, espeto de – ferro! Para não negar as origens que muito orgulham os noivos, eles optaram por sediar a cerimônia religiosa na sinagoga Beit Yaakov. O caminho para o altar ganhou uma passadeira verde escura, além de canteiros altos de avenca. A chupá – tenda onde os noivos ficam durante os votos – era de voal branco com arranjos laterais. Tudo que o casal sempre sonhou!
- Decoração clássica, com um pretinho básico: seguindo a linha da cerimônia, o casal abusou das flores brancas e folhagens verdes. No centro da pista de dança, um imponente lustre rodeado por arranjos aéreos de orquídeas surpreendeu os 700 convidados de Diana e André. Sofás e cadeiras pretas da ME Movelaria garantiram que o décor colocasse um pezinho fora do tradicional, sem perder a elegância
- À la Kate Middleton: assinado por Jenny Packham, estilista queridinha da duquesa de Cambridge, o vestido foi escolhido a apenas três meses do casamento. Mas sabe quando é para ser? Diana só resolveu prova-lo ao ver que a peça se chamava Dinah, seu nome em hebraico. Caiu como uma luva! Em cor off-white, mangas curtas e bordados de arrancar suspiros, o caimento ficou perfeito e não houve necessidade de nenhum ajuste. O look ficou completo com um par de brincos Tiffany & Co. de sua mãe, presente de quando completou 30 anos ao lado de seu pai
DESTAQUES
♥ Um encontro musical daqueles! A pista de dança foi o ponto forte da noite. Diana e André dançaram tanto que, no outro dia, não conseguiam nem andar. E não era para menos: além da equipe de Nizo Gomide ter mesclado hits internacionais às tradicionais danças judaicas, a Mocidade Azul se encarregou de dar um toque brasileiro à comemoração. Muito samba e alegria!
♥ Tradição até nos detalhes: a personalidade dos noivos estava presente em cada pedacinho do grande dia. Seus convidados, por exemplo, receberam de presente um pequeno livro dos salmos trazidos diretamente de Israel. Uma delicadeza até mesmo para quem não era judeu e queria conhecer um pouquinho dessa cultura
♥ DICA DA NOIVA
“Aproveite tanto a preparação quanto o dia do casamento, pois tudo passa absurdamente rápido e depois sentimos falta.” ♥