Casamento na praia tem suas particularidades e, verdade seja dita, está cada vez mais em alta. Confira o que rolou sobre o assunto no IC Week RJ 2017!
Consagrada como a grande referência dos casamentos em Búzios, na Região dos Lagos carioca, Raquel Abdu comandou um talk-show diferente de tudo o que já aconteceu no IC Week RJ. Ao invés de apenas uma palestra sobre as particularidades das trocas alianças à beira-mar, a cerimonialista trouxe ao palco do Teatro IC três casais: dois com casamento marcado e um que já se casou.
A ideia era tornar o debate ainda mais rico, agregando a ele a visão de quem vive na pele as dores e delícias de estar noiva (o). Dito e feito! O bate-papo foi dinâmico e divertiu a plateia, provando que os destination weddings estão se fortalecendo cada vez mais no mercado brasileiro.
“A busca por uma cerimonia mais íntima, com familiares e amigos mais próximos, está cada vez mais em alta”, afirmou Raquel.
POR QUE UM DESTINATION WEDDING?
“A gente queria viver uma experiência não de apenas uma noite, mas de uma viagem. E já estamos trabalhando isso na cabeça dos convidados, para que eles aproveitem o momento com a gente”, explicou Thiago, que em setembro de 2018 irá se casar em Búzios.
Na visão de sua noiva, a Tininha, o noivado está sendo uma experiência a cada momento que se passa. E ela não está exagerando! É que, mensalmente, o casal organiza eventos pré-casamento. O primeiro tinha cerca de dez pessoas e agora eles já contam com mais de 30.
A ideia é que, até a festa, todos os convidados já tenham se visto pelo menos uma vez. Desta forma, eles poderão curtir a viagem em sintonia, sem que se formem grupinhos.
A LISTA DE CONVIDADOS
Quando se trata de um casamento fora da cidade de origem dos noivos, a preocupação sobre a presença dos convidados é sempre uma realidade. Maitê, que em meados do ano passado se casou com Jorge, planejou uma festa para 400 pessoas, já contando com uma margem de 30% de baixas.
“A expectativa maior é se todo mundo realmente irá comparecer. A primeira vez que eu falei com a minha mãe que ia me casar em Búzios, ela disse: ninguém vai. Mas não é assim, as pessoas se programam”, contou Bruna, que está a poucos dias de seu casamento.
Luiz, seu noivo, contou que os convidados costumam até avisar quando reservam sua pousada ou confirmam que poderão ir.
“Isso de programar uma viagem faz com que as pessoas fiquem quase mais ansiosas do que a gente. Então tem que curtir muito, pois passa bem rápido”, concordou Jorge.
QUEM PAGA O QUE?
“Cada um arcou com o seu transporte e a sua estadia, a gente não lidou com nada disso”, contou Maitê.
Ainda assim, Raquel lembrou que é importante deixar o seu convidado informado. Dicas de onde se hospedar, locais para visitar e outras informações relevantes fazem a diferença no andamento da viagem.
E anote a dica: o local mais recomendado para alocar esses dados é o site do casamento!
PLANO B
Não dá para falar sobre casamento na praia sem citar o medo inerente a qualquer casal que decide se aventurar na incerteza de uma cerimônia ao ar livre: o mau tempo.
“Quando a gente escolhe casar em Búzios, a gente está sujeito a esse risco. Mas no final vai dar certo, com chuva ou sem. Basta que os convidados entrem no clima para fazer ser inesquecível”, disse Thiago.
“E se chover, deixe molhar. Você já decidiu casar na praia, agora precisa relaxar”, completou Tininha.
Mesmo otimista (e bem humorada), a noiva Bruna conta que fez até promessa. Mas já aceitou em sua cabeça que, se acontecer, a chuva será apenas um detalhe. “A energia voltada para aquele dia é tão grande que isso passa a ser muito pequeno”, justificou.
♣ A visão da cerimonialista: para Raquel, o plano B tem que ser tão fortemente elaborado quanto o plano A. Com um time de profissionais qualificados, quando chove o problema passa a ser mais do cerimonialista do que dos próprios noivos.
E aí, deu para sentir um gostinho de como funciona um casamento na praia? Veja aqui mais do que rolou durante o IC Week RJ 2017!
