Texto Giovanna Lisboa
Data 18 de janeiro de 2015 Cerimônia e recepção Casa das Canoas
Casamento clássico, sim! Mas com kimono, buquê de origami, quebra do copo, música hava nagila e 1001 tsurus para dar sorte.
Um casamento multicultural com direito a tradições japonesas e judaicas na cerimônia e um mês de festa. A administradora Cindy Shimoide e o médico e músico Daniel Caplivski são a personificação do termo cidadão do mundo. Os dois moram em Nova Iorque, têm origens bem miscigenadas (ela tem avós japoneses, mas nasceu no Brasil e ele é americano filho de peruanos e neto de europeus) e uma rotina que inclui constantes viagens a trabalho e a lazer. Dos 130 convidados para o casamento, 110 não moram no Rio de Janeiro e mais da metade veio de fora do país.
O pedido de noivado aconteceu na varanda do New York Metropolitan Opera (MET), lugar onde o casal também deu seu primeiro beijo. A festa de noivado veio um mês depois e aconteceu na casa dos pais de Daniel, em Fort Lauderdale, Flórida. Ela abriu o calendário de comemorações, que durou quase um mês, e incluiu o casamento civil em Santa Bárbara na Califórnia, uma “send off party” em Nova Iorque (para os amigos que não puderam vir ao Brasil) e passeios pelo Rio de Janeiro para apresentar a cidade aos convidados.
Para o grande dia o local escolhido pelo casal foi a Casa das Canoas. Os belos jardins do espaço abrigaram uma cerimônia ao ar livre com decoração clássica em tons de bege e branco. Mas o que poderia parecer um casamento como tantos outros, logo revelou diversas peculiaridades. Com ar leve e descontraído a cerimônia ecumênica teve tradução simultânea para o inglês com citações de trechos do conjunto U2 e do poeta Shakespeare. A daminha e os pajens estavam vestidos com kimonos. Enfeites com os nomes dos avós dos noivos e de amigos já falecidos faziam homenagem aos antepassados, traço forte da cultura japonesa. Além disso, a cerimônia do sake san-san-ku-do, típico do casamento budista, a quebra do copo e a musica hava nagila, tradição judaica, foram realizadas.
Cindy escolheu um modelo tomara que caia com saia mais curta na frente. O buquê não poderia ter sido menos especial, flores de origami brancas e azuis completavam o clima oriental da festa. A noiva foi levada até o altar pelo pai, ao som da musica “All of me” interpretado pela orquestra Delfim Moreira.
Na festa as personalizações não diminuíram, 1001 tsurus feitos de papel dourado completavam a decoração para, como diz a lenda japonesa, atrair boa sorte ao casal. As mesas de convidados receberam nomes de cidades que marcaram a história de Cindy e Daniel. E para a primeira dança do casal um popurri que incluía fox trot, salsa, marengue, kuduro, pagode e pop, agradou a todos os convidados. Já na lua de mel os recém-casados decidiram deixar a tradição de lado e escolheram o Sri Lanka e as Ilhas Maldivas.
♥ DICAS DA NOIVA
“Invista em foto e vídeo, pois o dia passa tão rápido, que você vai querer ter lembranças de boa qualidade daquele momento
Não fique muito tempo noiva! Um noivado maior só significa mais tempo para você se preocupar com a festa de casamento, quando na verdade você deveria curtir o momento. Mais tempo de preparação não significa uma festa melhor” ♥
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IC’serviços
fotos Marina Fava • filmagem Set Digital • cerimonial Beatriz Dias • convites Shutterfly • decoração, flores, velas, móveis, lustres, louças, prataria e sousplats Casa das Canoas • músicos da cerimônia Delfim Moreira Coral e Orquestra • bolo Vera Andrade • doces Fabiana D’Angelo • bem-casados Elvira Bona • roupa do noivo Michael Andrews Bespoke • lua de mel Sri Lanka e Ilhas Maldivas
